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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Educar nos dias de hoje

Educação, palavra muito ouvida, falada em verso, prosa, ciência e filosofia por muitos padece de contínua
necessidade de reflexão, talvez porque nós humanos ainda não tenhamos apreendido todo o seu sentido.. Do latim “educare”, significa educar, instruir criar. Por meio da educação nos tornamos humanos e capazes de construir grupos sociais: na família, com amigos, no trabalho, escola, lazer e tantos outros dos quais fazemos parte! A educação é um processo de ensinar e aprender, no qual sempre saímos transformados porque precisamos interagir com um outro diferente de nós, que pensa e age tendo por base o conjunto de valores e crenças que foi constituindo desde o nascimento.

Para existir o processo de educação é necessário respeito mútuo, trabalho, paciência diálogo, questionamento e tomada de posição!

A família tem um lugar privilegiado no processo educacional. É nesse núcleo que o indivíduo recebe e percebe os primeiros valores, crenças e atitudes parentais. Será que nos questionamos sobre que tipo de cidadãos desejamos que nossos pequenos se transformem? Quais ingredientes utilizamos para auxiliar nessa construção? Amor, atenção, interesse genuíno, diálogo, limites precisos fazem parte de nosso cotidiano?

O papel da Escola enquanto Instituição, lugar legitimado de construção do saber é um espaço que propicia o desenvolvimento de cidadãos? Para Paulo Freire a Escola deveria ser um espaço de curiosidade, criatividade, raciocínio, estímulo à descoberta, onde ensinar não é transferir um conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção.

E para você, o que é educar?

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Estudar para além da obrigação



Em tempos de volta às aulas, um assunto que sempre se torna presente é como motivar as crianças/adolescentes a estudar. A grande maioria de pais com filhos entre 9 e 13 anos tem esta queixa recorrente. E a pergunta frequente é: como fazê-lo estudar sem OBRIGAR?

Palavra rejeitada por muitos, a obrigação remete a direitos e deveres e constitui as leis que regem o funcionamento da vida social. Em nosso país, a lei determina que, todas as crianças frequentem a escola no ensino fundamental.

Pensar que uma criança de 9 anos tenha capacidade e maturidade para decidir o que é melhor ou mais importante para sua vida, é ingenuidade . Esperar que ela vá feliz e contente para a escola sem nunca reclamar da professora ou das lições de casa que esta passa, é pedir demais para uma criança.

Aí é que entra o EDUCAR dos pais: mostrar que existem bons motivos para estudar e ir à escola. É tarefa do adulto, pais e professores motivar a criança a gostar e aproveitar ao máximo o que de bom a escola tem a oferecer.

E isso pode ser feito sem passar pela palavra OBRIGAÇÃO. Educar é um exercício diário. Cada família precisa encontrar os meios para estimular as crianças a descobrir que estudar e aprender pode ser bom e até divertido!

sábado, 12 de julho de 2014

Jogador de futebol não pode se emocionar?

Situações de grande pressão envolvem uma gama de sentimentos e naturalmente uma explosão de emoções.
E expressão de sentimento não é sinônimo de instabilidade emocional! Nesta fase final da Copa, vários jogos foram para a prorrogação e testaram o limite físico e emocional das seleções. Nessas situações limite a auto-confiança, concentração, controle da pressão e coesão favorecem a vitória. A Psicologia, enquanto área do conhecimento humano pode contribuir, auxiliando os atletas a lidar com os desafios que surgem nos jogos, conhecer seus limites e explorar seus pontos fortes. Portanto, que venham mais desafios!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Tradição não ganha jogo

Antes desta edição da Copa havia grande expectativa e ansiedade de todos devido a vários problemas: atrasos, superfaturamento, fraudes, grandes manifestações que aconteceram pelas cidades. Mas depois que a bola rolou no verde e esburacado gramado, parece que tudo foi esquecido....... O que importa é a bola na rede no país do futebol!!! E a copa vem se mostrando como a Copa das Copas, com belíssimos confrontos e muitos gols!


Mas o mais curioso é que grandes campeões mundiais se despediram muito cedo enquanto países com pouca tradição no futebol tem se destacado, confirmando que tradição não garante a vitória. Uma pergunta que fica é: são os pequenos que estão melhorando ou os grandes que vieram cheios de confiança e prepotência? Confiança em demasia atrapalha, e como!... O que realmente parece estar fazendo a diferença é o trabalho em equipe. É o que diga a Costa Rica...

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Psicologia em Campo

Como todos sabem um grupo quando está em um ambiente seguro, acolhedor e com união desempenhará melhor sua tarefa. Neste caso específico estamos falando de jogar futebol. É o que vemos nos últimos dias na Ganja Cumary, com a chegada da psicóloga que apoiará a Comissão Técnica, o que reforça a importância da Psicologia em momentos de competição. O trabalho Psicológico auxilia os atletas no enfrentamento da tensão e pressão inevitáveis a uma Copa do Mundo, bem como fornece elementos para a Equipe Técnica lidar melhor com as diferentes características de cada jogador.

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

O 13º jogador: a torcida


Nós, como brasileiros estamos vivendo a Copa de diversas formas: colecionando figurinhas, fazendo protestos, preparando a casa, o ambiente de trabalho, combinando encontro com amigos, mas uma das mais envolventes motivações é sermos torcedores, exercendo o nosso papel de 13º jogador! Como torcida podemos estimular o desempenho do time. Nossa vibração e energia podem afetar o resultado final do jogo. Somos milhões de brasileiros entrando em campo junto com a seleção.

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Capitão dentro e fora de campo

Todos nós já participamos de alguma equipe ao longo da vida, seja nas competições da época da escola ou no universo do trabalho. Nestas situações, um aspecto que sempre mobiliza é a qualidade da liderança, pois relacionar-se em Equipe, seja qual for sua natureza, não é fácil! No esporte, um bom líder valoriza todos os integrantes da equipe, percebe suas diferenças individuais, os pontos positivos e as dificuldades de cada um; isto é bem evidente em competições esportivas, como a Copa do Mundo, onde a maneira de liderar pode determinar a vitória nos jogos. Regras claras, respeito com os colegas de Equipe, diálogo, persistência, solidariedade, união são características de lideranças de times vitoriosos, dentro e fora dos gramados. 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Hoje nosso time vai jogar no 4x4x2

Em véspera de Copa cada um dos brasileiros acredita que sua escalação é a melhor e esse tema gera discussões polêmicas desde o boteco até a CBF!! Transformar a escolha dos jogadores e a estratégia em ação dentro de Campo não é das tarefas mais simples para o treinador... Os atletas precisam saber como se posicionar em Campo e pensar em ações para não tentar resolver tudo sozinhos. Por outro lado, cabe a um bom técnico compartilhar ideias com clareza para que todos entendam seu papel. Definir normas comuns que se apliquem a todos, e de preferência que sejam discutidas e estabelecidas em conjunto. Um bom treinador, sobretudo, nunca esquece o lado humano de seu atleta. 

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Copa do mundo não se ganha sozinho

O que seria de um time se todos os jogadores fossem atacantes? Com certeza, não iria muito a frente numa competição...O time é composto por pessoas diferentes, que pensam e agem de modo diferente. É isso que constitui um time: as diferenças individuais num trabalho de Grupo para alcançar um resultado. E construir um time integrado não é nada fácil!! Nosso cotidiano lembra bem um time: para conquistarmos aquilo que desejamos precisamos dos outros. O jeitão de ser do outro nos enriquece! Sempre estamos inseridos em times: no trabalho, na escola, na família, na Comunidade. E no seu time? Em que posição você joga? Qual sua contribuição? Quais seus pontos positivos? Tem dificuldades? Quais seriam?

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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Competição: desenvolvimento ou sofrimento?

A Copa é a mais importante competição mundial de futebol. O nosso país é o único a ter participado de
todas as copas e com o maior número de vitórias! É importante lembrar que tanto no esporte, como na vida, nem sempre se ganha. Trazemos na memória a Copa de 50, onde a festa que estava preparada transformou-se em tristeza nos corações, com a derrota para o Uruguai em plena inauguração do Maracanã! A Copa do Mundo promove integração, encontro, e também competição. Por outro lado, vivemos situações diárias em que a competição é levada ao extremo, tanto nas Escolas, Empresas, no transito... Quando competir se torna difícil o atendimento psicológico pode oferecer um espaço de reflexão e descoberta de novas estratégias para lidar com o sofrimento e com a competitividade.

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Grupo Ser Psicoterapia Pensando a Copa

Copa das Figurinhas

Você já entrou na onda das figurinhas? Se não, deve conhecer alguém que já entrou! A Copa é um
momento que propicia o encontro. Encontro para ver os jogos com amigos, torcer pelo nosso país. Já observou as pessoas nas ruas, praças, vão do MASP trocando figurinhas para completar seus álbuns? Talvez completar o álbum seja mais ou menos como ganhar a copa do mundo! Afinal, dá um trabalho danado garimpar as tão esperadas figurinhas: comprar, trocar, disputar no bafo e como último recurso você ainda pode encomendá-las no PANINI! Mas podemos dizer que o mais importante desse momento de colecionar é resgatar a convivência com os pais, amigos e conhecer outras pessoas que talvez você nunca tenha imaginado!


Jogando bola na avenida



A Copa está despertando fortes e intensas emoções! Para uns o entusiasmo de ver e participar dos jogos,
possibilidade de ganhar um dinheiro extra, receber amigos e torcer junto; para outros, é um momento de problematizar: uso indevido do dinheiro público, caos na mobilidade.... Vamos vendo nossa cidade se transformar: por um lado bandeiras e apitos; por outro, ônibus sendo queimados, depredações variadas. Existem, porém formas criativas de manifestação, como “jogar bola na Avenida Paulista”, em plena 5ª-feira à tarde!

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014


Infância não é carreira e filho não é troféu



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Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria então sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.

O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.

Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffngton Post -, o que não só a entristeceu mas também a irritou foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.

Para contrapor às listas indicadas pelas mães, em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100, Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem que uma criança deve saber.

Veja alguns exemplos abaixo:

  • Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
  • Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
  • Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
  • Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
  • Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
  • Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
  • Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
  • Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.

E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:

  • Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
  • Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
  • Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
  • Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
  • Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.

Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?

Muito menos do que pensamos e muito mais!

Posted by iadparana